De acordo com analises levantadas pela Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, o número de mortes de mulheres vem do último monitoramento da série " um vírus e duas guerras". Esses dados envolveram 24 estados e distritos federais, algumas cidades não enviaram os dados e por isso ficaram de fora da análise. Se você considerar o total de homicídios em 2020 é possível identificar que há um número semelhante de mortes no mesmo período que em 2019. "Apesar dos números estáveis no âmbito nacional, os comportamentos variam muito entre os estados. Isso por que a prevalência de mulheres desempregadas que dependem única exclusivamente de seus companheiros, as tornam vulneráveis a esse tipo de crime. Os dados tirados do documentário são baseados em estatísticas fornecidas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que avalia o número de ocorrências, lembrando que esses números podem ser ainda maiores, mas que muitas mulheres não registram o boletim de ocorrência, assim como os familiares não dão conta do desaparecimento da vítima. Muitas dessas mulheres saíram de suas cidades natal para vivem com seus companheiros.
Esse monitoramento tem como objetivo tornar visível a violência doméstica e os assassinatos contra mulheres durante a pandemia e até mesmo fora dela, já que muitas mulheres vivem em perigo constante pelo simples fato de serem mulheres. O elevado índice de assassinatos Iniciada no Rio de Janeiro em 2021, apresenta um legado amaldiçoado que continua ano após ano, juntamente com o patriarcado, machismo estrutural e desigualdade de gênero, onde mulher em sua imensa maioria ganha menos que o homem em cargos iguais. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) juntamente com a desembargadora da Primeira Vara de Violência Doméstica contra a Mulher, Adriana Ramos de Mello, destacou que “matar mulheres é o melhor crime contra o poder da interpretação do corpo feminino”. Os gráficos demonstram que com a atual situação mundial, a violência contra mulher só vem aumentando cada vez mais, e as punições mantem-se as mesmas para os acusados, que nada levam a serio.
De acordo com a análise da pesquisa de observatório do terceiro setor, a casa é o lugar mais perigoso para as mulheres. Mais de 75% das mulheres sofreram violência em casa.
Com o crescente caso de feminicídio no brasil, o Rio de Janeiro conseguiu apresentar uma queda no período de março a dezembro de 2020 por a pandemia.
A divulgação foi do terceiro balanço da série de reportagens que incluiu dados de 25 estados, onde vivem 94% da população feminina brasileira.
Esses dados mostram que as mulheres mesmo dominando o mundo, ainda são as mais vulneráveis, isso por que elas simplesmente carregam fato de serem mulheres, independente de condições socioeconômica.